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6 curiosidades sobre Frankenstein!

Olá, amigos que acompanham a Revista Brasiliterário em nossa página, como vão vocês? Hoje temos um artigo muito especial onde traremos 6 curiosidades a cerca de uma das obras mais importantes do início do século 19, mais precisamente, lançada no ano de 1818. Tal obra inspirou muitos outros livros de grandes nomes da literatura mundial. Já sabem de qual estou falando? Isso mesmo, Frankenstein da escritora inglesa Mary Shelley.

Vamos as curiosidades.

1 — A história inteira do livro é narrada em cartas. Estas mandadas pelo capitão Robert Walton para sua irmã. Tal narrativa permite que vejamos apenas a visão de Walton, ou aquilo que foi lhe contado, pois é ele quem está escrevendo as cartas. Mas, ao decorrer da trama os personagens e o monstro do doutor Victor Frankenstein são apresentados. Inclusive, todo o enredo dos acontecimentos com o doutor e sua vida são descritos pelo capitão.

2 — O nome Frankenstein não é do monstro, como muitos acreditam ser, e sim de seu criador, doutor Victor Frankenstein. Um homem fascinado com o mundo a sua volta que, com apenas 17 anos, foi mandado para uma universidade na Alemanha devido ao seu grande gosto pelas ciências naturais, que Inclusive, desde cedo acompanhava grandes alquimistas citados no livro, tais como Cornélio Agripa, Paracelso e Albertus Magnus.

3 — Tal livro indaga sobre grande questões da humanidade. Questionamentos morais, éticos, que também envolvem sentimentos como amor, tristeza e a solidão. Questões filosóficas passadas pela escritora em uma série de metáforas. Podemos ver um cientista empenhado em estudar a geração da vida que em dois anos consegue atingir o tão esperado êxito! Um doutor que negligencia sua família e saúde para encontrar uma maneira de dar vida a algo com suas própria mãos, mas que infelizmente não mede as consequências que tal feito poderia desencadear a sua criação.

4 — A criatura não é ignorante, ou burra. Pelo contrário, ela ao fugir do laboratório de Victor aos poucos vai entendendo o mundo a sua volta, passa a se alimentar com frutas e descobre não ser tão aceita assim pelos moradores das terras onde habita. Tal degradação a imagem da criatura é tão sentida por ela, que a faz esconder-se em um depósito de lenhas de uma família e aos poucos, ao observar as pessoas que vivem na casa, ela vai aprendendo e entendendo como nós humanos agimos, tornando-se cada vez mais humana.

5 — A criatura criada pelo doutor foi popularizada pelos filmes como sendo verde, mas não é assim que está descrita no livro. Sua cor é amarela e tal característica é descrita no capítulo 5: “(…) Sua pele amarela mal cobria o relevo dos músculos e das artérias que jaziam por baixo; seus cabelos eram corrido e de um negro lustoso; seus dentes eram alvos como pérolas. Todas essas exuberâncias, porém, não formavam senão um contraste horrível com seus olhos desmaiados, quase da mesma cor acinzentada das órbitas onde se cravavam, e com a pele encarquilhada e os lábios negros e retos. (…)”.

6 — Mary Shelley, escritora da obra, foi muito inspirada pela poesia do poeta John Milton, Paraíso Perdido. Que aborda a criação do homem e sua queda. Inclusive, as referências são tamanhas que um dos livros que ao decorrer da história a criatura lê, para entender ainda mais nosso mundo, é este poema, além disso a escritora ainda adiciona três versos do mesmo na história, a fim de mostrar ao mundo sua maior influência.

Gostou das curiosidades coletadas pela Revista Brasiliterário a cerca desta magnífica história? Se sim, deixe aqui em baixo seu gostei e comente com sua dúvida, sugestão ou crítica, pois tal pode nos ajudar muito mesmo! Fique ligado também em nosso Facebook, lá lançamos mais conteúdos curiosos e literários como este!


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